quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Por Marla de Queiroz


O que ele também não sabe porque nem ela sabia, é que um dia ela acordaria assim, vazia daquele amor.A dor exaustiva de cabeceira havia cessado, deixada no fundo do poço.Parou de se alimentar daquela porção individual de desilusão e enterrou o passado num túmulo desconhecido, para que não houvesse a menor possibilidade de revisitá-lo.


Havia criado um mantra: “No momento em que me dei inteira, ele me deu as costas.Isso não pode continuar supervalorizando uma saudade...”

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